sexta-feira, abril 30, 2010

Semana de jornalismo USCS

A Semana de Jornalismo da Universidade de são Caetano do sul (USCS, antiga IMES) está levando algumas personalidades do setor para debates sobre alguns temas. No segundo dia, o tema abordado foi o Jornalismo Cultural, e contou com a presença de quatro convidados, sendo eles: Anderson Lima, Editor Chefe do programa Metropolis da TV Cultura, Iara Filardi, acessora de imprensa na área cultural, Andréia Couto, jornalista, produtora e ex-aluna da USCS e o Secretário de Cultura de Mauá, José Estevam, que substituiu Daniel Piza, que não pôde comparecer ao evento.

O tema principal deste debate era: Rumos do jornalismo cultural. A primeira pergunta feita pelo mediador Paulo Moura foi a seguinte:

-O que não é jornalismo cultural?

Re(Anderson Lima): "Acompanhar pessoas envolvidas no meio artistico(celebridades)".

Re(Iara Filardi): "Coisas básicas que não se encontram na editoria cultural".

Re(Andréia Couto): "Jornalismo feito com valores financeiros".

Podemos observar que há um consenso, pois todos tocaram no assunto do “jabá” (termo utilizado para definir aquele artista que compra o espaço dele na mídia) dizendo que isto não é cultura, e que cultura é qualquer tipo de manifestação artistica. Para ter estes critérios bem claros na mente, é necessário ter vontade constante de conhecer coisas novas, o que, com o tempo, tende a se tornar uma ampla bagagem cultural, que funciona como uma espécie de termômetro: Quanto maior a bagagem, melhor preparado está o profissional, para qualquer tipo de trabalho.

Foram abordados diversos temas, que tiveram bons argumentos dos convidados. O primeiro tema questionado pelo público, que encheu o auditório no início mas esvaziou antes do fim, foi a abordagem da cultura nos jornais televisivos e impressos, que muitas vezes se limita a passar a agenda de eventos, coisa que a internet faz com muito mais rapidez e maestria. A mesa rebateu dizendo que há muito mais além da agenda, como cobertura de eventos, entrevistas, bastidores e produção, e que estão sempre abertos à sugestões do público.

Unânime entre os convidados, foi que para um bom profissional, não deve haver preconceitos em relação a culturas, gostos e estilos, e que o profissional deve ser flexível ou, como diria Darwin, adaptável. Claro que é preciso preservar os princípios pessoais, e ter uma opinião concreta é fundamental, mas deve-se, acima de tudo, manter a ética.

0 comentários:

Postar um comentário